Barba – Uma breve história da sua origem.

Se estás a ler isto é porque há uma coisa que temos em comum – Barba.

Quer seja parte da tua imagem, quer seja a parte favorita do teu namorado, faz parte da tua vida. Como tal, merece que saibas tudo acerca dela. Considerando que o nosso dia-a-dia gira à volta do assunto, pensamos ir um bocadinho mais fundo e começar do início – a história da barba.

Durante séculos, a barba foi objeto de fascínio, curiosidade e respeito por vários estudiosos:

  • Evolucionistas defendem que, para o homem primitivo, a barba fazia o maxilar parecer maior, fazendo o seu portador parecer mais agressivo. Isto ainda é utilizado hoje em dia por atletas profissionais, como o James Harden (NBA), Sébastien Chabal (rugby) ou Conor McGregor (UFC). Além disso, num confronto direto, a barba ajuda a disfarçar expressões faciais… Jogadores de poker, fica a dica.

 

  • Linguístas dizem que a palavra “barba” vem do latim “Barba”, que já nessa altura queria dizer o mesmo: barba – Estilo, personalidade, bom gosto em geral. Sabes que uma coisa é importante quando a palavra se mantém a mesma desde o império romano, como “Amor”, “Deus”, “Família” e “Barba”. Podem procurar, é verdade.  Homens honrados davam um fio da barba quando faziam um negócio, como garantia, sem contratos nem escritos nem formalidades. Assim, surgiu a expressão “fazer um acordo no fio do bigode”, que significa “à confiança”. Gente com boa barba = gente séria.

 

  • Filósofos e psicanalistas dedicaram estudos inteiros à barba. O filósofo alemão Schopenhauer, por exemplo, escreveu que “a barba é um mecanismo de defesa dos homens contra as mulheres, uma vez que elas, por natureza, são mais hábeis nas artes da dissimulação, da representação e do secretismo. É, além disso, é um símbolo sexual no meio do rosto: é por isso que agrada às mulheres.” – Sem ofensa, mas dá que pensar…

 

  • Historiadores mostram que, até há cerca de um século, eram raros os homens poderosos (reis, lordes, comandantes e até piratas) que não tivessem barba. – digam um, DIGAM UM! UM!

Manuel Serrao - Diga UM

Infelizmente, durante a Primeira Guerra Mundial, os soldados tinham de ter a barba feita para sua segurança. As máscaras de gás tinham de ser usadas e perfeitamente ajustadas à cara. Daí para cá, passou a ser vista como uma coisa exclusiva de militares de alta patente. Caiu em desuso por parte de políticos e figuras proeminentes que não queriam ser ligados ao ramo militar.

No entanto, nos anos 60 e parte da “contra-cultura” emergente, as barbas voltaram a aparecer. São hoje vistas como sinal de sofisticação e bom gosto.

Contudo, a barba tem os seus perigos.

A linha que separa um barbudo orgulhoso de um potencial sem-abrigo é muito ténue – é aí que entram os produtos para a barba que temos para ti e especialmente, a  melhor Barbearia do Porto. Estamos à tua espera na Rua Cedofeita 599 e todos os serviços são acompanhados de café ou cerveja.

  • Não achas que a tua barba merece o melhor tratamento?

  • Não achas que a história da barba merece ser celebrada e honrada?

Pensa em todos os combates ganhos graças a uma boa barba. Pensa nos contratos feitos “no fio do bigode” e mulheres que gostaram de uma linha do queixo bem definida…

Tu podes ser parte do lado certo dessa história, do lado de quem arriscou. De quem combateu o sistema mesmo quando isso “dava muito trabalho” ou quando os amigos mandavam mais um bitaite parvo sobre promessas ou terrorismo.

Barba não é para quem quer, é para quem merece. A história da barba provou-o.